A Súplica: Instruções sobre “Chamando o Lama de longe” de Jamgon Kongtrul Lodro Thaye, o Grande – parte 4

Continuação do Ensinamento dado pelo III Jamgon Kongtrul Rinpoche,
Karma Lodro Chokyi Senge
Sua Eminência, o III Jamgon Kongtrul Rinpoche abençoando as terras da KTC, em 1988.

Sua Eminência, o III Jamgon Kongtrul Rinpoche abençoando as terras da KTC, em 1988.

Antídotos para os oito Dharmas mundanos

 1) Renúncia

“Com o passar dos dias, ficamos mais próximos da morte.

A cada dia, nossa mente fica mais inflexível.

Apesar de servirmos ao Lama, nossa devoção é gradualmente obscurecida.

Nosso amor, afeição e olhar puro em relação aos nossos amigos de Dharma diminuem.

Lama, pense em nós, olhe por nós com compaixão imediatamente.

Abençoe-nos para que domemos nossa mente obstinada. ”

Todos os fenômenos são impermanentes; todos os seres vivos morrem. A morte é iminente e a hora do nosso encontro com ela é indefinida. Celebramos a chegada de um ano novo e dos nossos aniversários, mas, na verdade, estamos nos aproximando da chegada da morte. A morte é uma experiência de extremo sofrimento. Não há qualquer garantia de que a morte não chegará no próximo minuto. Mesmo assim, baseamos nossas vidas no futuro, investindo muita energia para alcançarmos objetivos ordinários. Esse comportamento é uma prova de que tentamos esconder a verdade de nós mesmos.

Ao ignorarmos a iminência da morte, nossas mentes ficam ainda mais perturbadas pelas nossas emoções. Continuamos alimentando opiniões tendenciosas sobre aquilo que aceitamos e aquilo que rejeitamos. Permanecemos confusos e, consequentemente, continuamos a experimentar os fúteis resultados que a vida condicionada tem a oferecer. Mas vejam bem: o samsara não é confuso; nada nem ninguém é responsável pela nossa própria confusão, a não ser nós mesmos. Enquanto insistirmos em julgamentos pessoais e não fizermos nada para evitá-los, perpetuaremos as atividades negativas que nossas emoções nos impõem. O samsara, então, gira e rodopia.

A cada dia que passa, nossa mente muda. Se nos lembrarmos do passado, veremos as mudanças que ocorreram dentro de nós – percebemos que ficamos melhores, mais generosos e mais sábios. Mas tudo isso também é impermanente – e termina com a morte.

Há quem perca a confiança e a fé no seu Lama por acreditar que o conhece inteiramente. Muitos iniciantes ficam muito excitados quando se encontram pela primeira vez com os seus Lamas. Pedem a estes que lhe deem ensinamentos e que os introduzam à natureza de suas mentes. Esses iniciantes pensam que estão fazendo grandes progressos. Tendo recebido vários ensinamentos por muitos anos com entusiasmo, em algum ponto começam a se sentir desanimados e perdem a fé. Isso é porque eles abordaram o Budadharma com uma atitude de materialismo espiritual. Precisamos examinar e checar um Lama antes de entrar em um relacionamento profundo com ele. Uma vez que a relação Guru-discípulo tenha sido estabelecida, não devemos jamais voltar atrás, mas sempre confiar no nosso Guru, manter a conexão com ele e praticar diligentemente. Na prática da meditação também há espaço para ocorrer uma ruptura. Os iniciantes pulam de uma prática para a outra e isso cria grandes obstáculos. Essas pessoas nunca estão satisfeitas, mas insistem em buscar o que é novo, o que é aparentemente diferente e melhor.

Todos os praticantes do Budadharma são irmãos e irmãs entre si, especialmente no Vajrayana. Quando alguém recebe iniciações e instruções do Vajrayana, estabelece uma profunda conexão cármica com todos os praticantes presentes, que se chama samaya, “compromisso sagrado”. É muito importante manter puro o compromisso e, portanto, é crucial enxergar de maneira pura todos os que receberam os ensinamentos juntamente conosco. A prática de considerar com pureza os companheiros de prática é muito importante e deve ser mantida sempre. Infelizmente, não é sempre esse o caso; as pessoas criticam seus irmãos e irmãs no Vajrayana, sentem ciúmes e desprezo umas pelas outras, etc. Questões pessoais chegam até a determinar a atmosfera e as atividades nos centros de Dharma. Como resultado, há muitas brigas e disputas. Quando isso acontece, o samaya fica corrompido. Uma violação severa do samaya leva ao nascimento em reinos inferiores da existência. Desse modo, é importante manter o compromisso em relação aos nossos irmãos e irmãs no Vajrayana.

Não há problemas em procurar experiências novas e excitantes no mundo, mas, quando se trata de busca espiritual, essa atitude pode ser muito prejudicial, já que o materialismo espiritual provoca a diminuição e cessação da devoção e da dedicação, deixando espaço para o orgulho crescer. Por exemplo: um praticante equivocado pensa: “Minhas necessidades são maiores porque eu estou mais avançado do que os outros. ” – e isso está longe de ser verdade. Então, oramos ao nosso Lama e pedimos que nos abençoe para que aprendamos a treinar e domar nossa mente corretamente.

2) Refúgio

 “Apesar de termos tomado refúgio, originado bodhicitta e feito preces,

A devoção e a compaixão não foram despertadas nas profundezas de nossos corações.

As ações dármicas e a prática da virtude viraram palavras vazias;

Nossas conquistas vazias são muitas, mas nenhuma delas transformou nossas mentes.

Lama, pense em nós, olhe por nós com compaixão imediatamente.

Abençoe-nos para que o que quer que façamos esteja em harmonia com o Dharma. ”

Qualquer que seja a prática de meditação, começamos com a tomada de refúgio e a geração de Bodhicitta. Tomamos refúgio nas Três Joias – Buda, Dharma e Sangha – e recitamos a prece da Bodhicitta, a aspiração de liberar todos os seres vivos do sofrimento. Simplesmente recitar as preces de refúgio e Bodhicitta sem sentir confiança sincera e profunda compaixão implica na impossibilidade de qualquer ajuda benéfica, pois o significado das palavras não é capaz de mover os nossos corações. Podemos recitar várias práticas e preces sem atingir qualquer resultado. Essa é a razão pela qual oramos ao nosso Lama e pedimos-lhe que nos abençoe para que possamos desenvolver a devoção verdadeira e ter a aspiração pura de atingir a iluminação. Com fervorosa devoção e compaixão, tudo o que fizermos será sincero e irá, de fato, transformar nosso ordinário e condicionado estado mental em onisciência.

3) Bodhicitta

 “Todo o sofrimento decorre da vontade de procurar a felicidade para nós mesmos;

Ainda que nos seja ensinado que é beneficiando os outros que atingimos a iluminação.

Despertamos a bodhicitta enquanto secretamente acalentamos nossos próprios desejos.

Não apenas não beneficiamos os outros, como involuntariamente os prejudicamos.

Lama, pense em nós, olhe por nós com compaixão imediatamente.

Abençoe-nos para que sejamos capazes de trocar o eu pelo outro. ”

Todos os seres sencientes desejam ser felizes e livres do sofrimento; consequentemente, levam suas vidas tentando alcançar esses desejos. Mas eles não obterão sucesso enquanto não tiverem entendido a relação entre causa e efeito e falharem em distinguir entre felicidade relativa e felicidade última. Felicidade relativa refere-se a todas as experiências alegres, que são temporárias. Somente a felicidade última dura. Para alcançar a perfeita felicidade, é preciso praticar a virtude e plantar boas sementes durante a vida.

Precisamos saber o que sofrimento e felicidade realmente são e aprender sobre a felicidade última, que é atingida através do desenvolvimento e aperfeiçoamento da Bodhicitta – a aspiração de alcançar o estado de iluminação para o benefício de todos os seres vivos. A pura aspiração precisa ser profunda e sincera para ser efetiva. Ninguém será capaz de ajudar os outros e a si mesmo enquanto estiver meramente falando sobre a Bodhicitta e, ao mesmo tempo, agindo de maneira egoísta – pelo contrário: só causará danos e sofrimento. Isso porque, ao proceder dessa forma, a pessoa está, na verdade, somente aspirando à satisfação dos próprios desejos.

Oramos ao nosso Lama pedindo a sua inspiração para aprender a trocar nós mesmos pelos outros – uma prática específica na qual aprendemos a transferir toda a nossa alegria e riqueza aos outros na forma de uma luz branca que brilha a partir do nosso coração e envolve cada um de todos os seres; e a trazer e abrigar para dentro de nós todo o sofrimento que os seres experimentam. Essa prática é chamada de “trocando o eu pelos outros”, e quem a ensina para nós é o nosso Lama.

4) Fé e Devoção

“Nosso Lama, na verdade, é a aparição do próprio Buda, mas o tomamos como um ser humano comum.

Viemos a esquecer da bondade do nosso Lama em nos transmitir suas profundas instruções.

Ficamos irritados se não temos o que queremos.

Vemos as atividades e o comportamento do nosso Lama através de um véu de dúvidas e visões equivocadas.

Lama, pense em nós, olhe por nós com compaixão imediatamente.

Abençoe-nos para que, livres de obscurecimentos, nossa devoção aumente. ”

No Vajrayana, é crucial que enxerguemos o nosso Lama-Raiz como uma manifestação de todos os Budas dos três tempos. É impossível recebermos as bênçãos da Linhagem de Transmissão Oral sem termos fé pura no nosso Lama. Não enxergar nosso Lama como todos os Budas é o mesmo que não ter um Lama ou um guia espiritual. Se um discípulo não tem fé nos ensinamentos que recebe de seu Lama, ele não aprende coisa alguma.

No início, o relacionamento entre o Guru e o discípulo parece ser muito fácil e recompensador. Fazemos como nos é ensinado porque confiamos no nosso Lama. Quando recebemos novos ensinamentos, ficamos empolgados e pulamos para a nova prática. Mas se não integrarmos a prática em nossa vida diária, não poderemos realmente experimentar resultados benéficos. Se não enxergarmos nosso Lama como o Buda dos três tempos, nossa visão dele permanecerá escura e terminará desaparecendo. Na ausência de fé e devoção genuínas, as bênçãos de nosso Lama não nos alcançam e, como consequência, também não obtemos os benefícios oriundos da prática. Pedimos ao nosso Lama as suas bênçãos para gerarmos devoção e fé sinceras e inabaláveis.

5) Confiança

“Nossa própria mente é o Buda, mas não percebemos isso.

Todos os conceitos são dharmakaya, mas não nos damos conta disso.

Esse é o estado natural e espontâneo, mas não conseguimos mantê-lo.

Essa é a verdadeira natureza da mente, estabelecida dentro de si mesma, mas não conseguimos acreditar nisso.

Lama, pense em nós, olhe por nós com compaixão imediatamente.

Abençoe-nos para que a nossa autoconsciência seja liberada. ”

A natureza de qualquer mente é Buda. A única diferença entre um ser vivo comum e Buda é que Buda realizou a natureza de sua mente e o ser vivo comum não. Por essa razão, Buda não é diferente de qualquer outro ser senciente. Do ponto de vista da natureza búdica, não há seres sencientes bons ou maus, superiores ou inferiores. A diferença está simplesmente na realização da mente – atingida por Buda, mas não atingida pelos seres sencientes comuns. Seres sencientes levam suas vidas controlados pelas emoções perturbadoras e, portanto, não podem enxergar a sua própria e verdadeira natureza. Um Buda, entretanto, é aquele que logrou eliminar todos os véus das emoções perturbadoras e consegue enxergar a verdadeira natureza da mente – razão pela qual ele é Buda.

Muitos pensamentos surgem dentro da mente de uma pessoa. Quando esta reconhece a essência de seus pensamentos, ela realiza o Dharmakaya. Quando alguém falha em reconhecer a essência de seus pensamentos, passa a correr atrás deles e se torna cada vez mais enredado no estado de infinita agitação mental. Se uma pessoa tiver uma mente pacificada e for capaz de realizar a natureza de seus próprios pensamentos no momento mesmo em que eles surgem, será capaz também de manter a mente no seu natural estado de calma e tranquilidade enquanto os pensamentos passam. Se reconhecer a verdade de que sua natureza é búdica, tal pessoa será capaz de repousar no estado natural da mente, sem ser perturbada por distrações. Enquanto uma pessoa não tiver confiança no fato de que sua natureza é búdica, acreditará, erroneamente, que a meditação é algo que pode ser adquirido – e essa é mais uma ilusão. É preciso ter confiança na realidade última da mente e permitir que esta permaneça em seu verdadeiro e natural estado. Oramos ao nosso Lama e pedimos-lhe que nos abençoe para que possamos realizar a liberação espontânea, que é o Dharmakaya.

6) Atenção e Consciência

“A vinda da morte é certa, mas não aceitamos isso em nossos corações.

O Dharma genuíno certamente traz benefícios verdadeiros, mas não conseguimos praticá-lo corretamente.

A verdade do carma, a lei de causa e efeito, é certamente verdadeira, mas não decidimos corretamente o que devemos rejeitar e o que devemos aceitar.

Certamente é necessário estar atento e consciente, mas essas qualidades não permanecem estáveis dentro de nós, e somos levados pela distração.

Lama, pense em nós, olhe por nós com compaixão imediatamente.

Abençoe-nos para que permaneçamos atentos e sem distrações. ”

Tudo que se materializa acaba. O Senhor Buda também nasceu e morreu (e, na morte, manifestou o Paranirvana). Uma vez que até o corpo de Buda morre, isso se aplica também aos seres vivos comuns. Precisamos lembrar e nunca esquecer que todos morreremos em algum momento; precisamos estar certos de que somente o Budadharma é capaz de nos ajudar na morte. Dessa forma, praticamos sinceramente e fervorosamente durante a vida. Não devemos meramente recitar palavras que não entendemos, mas entendê-las e integrar os seus significados às nossas vidas. Precisamos acumular carma positivo através do engajamento em atividades saudáveis e do afastamento da negatividade. Precisamos desenvolver e cultivar a atenção plena, por exemplo: atenção a todas as sensações e ações. A consciência do Budadharma é a chave para o sucesso na meditação, e, por isso, pedimos ao nosso Lama que nos inspire e abençoe para que estejamos atentos e conscientes em todas as situações, em todos os momentos.

7) Determinação

“Por causa de carmas negativos anteriores, nascemos no final dessa era degenerada.

Todas as nossas ações anteriores tornaram-se a causa do nosso sofrimento.

Maus amigos jogam sobre nós a sombra de suas ações negativas.

Nossa prática da virtude foi corrompida por falatórios maliciosos e sem sentido.

Lama, pense em nós, olhe por nós com compaixão imediatamente.

Abençoe-nos para que abracemos o Dharma do fundo de nossos corações.”

A descrição dessa era como “degenerada” refere-se aos tempos em que as mentes dos seres vivos estão muito confusas. Todo praticante se depara com vários obstáculos. Precisamos ser muito cautelosos para não sermos influenciados ou levados por obstáculos, amigos e conhecidos – o que nos traria muito desencorajamento. Pessoas negativas não são boas influências para os outros, além de desencaminhá-los. Praticar ou seguir atividades negativas deixam as pessoas ainda mais confusas. Não devemos perder o nosso tempo com atividades sem sentido como tagarelice ou outras coisas mundanas como essa. As atividades significativas são: receber os ensinamentos do Senhor Buda e colocá-los em prática. Pedimos ao Lama suas bênçãos para que, sem experimentar distrações, possamos gerar e cultivar a sinceridade e a determinação.

8) Perseverança

“No começo, não há nada além do Dharma em nossas mentes.

Mas, no final, o resultado é a causa do samsara e dos reinos inferiores.

A colheita da liberação é destruída pela geada provocada pelas ações não-virtuosas.

Como selvagens primitivos, perdemos nossa visão fundamental.

Lama, pense em nós, olhe por nós com compaixão imediatamente.

Abençoe-nos para que, dentro de nós, levemos o Dharma genuíno à perfeição. ”

Um principiante fica fascinado pelo pensamento de que o Budadharma oferece um propósito para a sua vida, mas, sem saber, apenas perpetua os caminhos do samsara ao se comportar mal. Os resultados de todas as práticas para a liberação serão desfeitos caso haja uma conduta negativa. Lodro Thaye, o Grande, compara a conduta negativa com uma geada que destrói uma plantação.  Em um determinado momento, um praticante pode deixar de lado a sua busca por algo com propósito e sentido e, quando isso acontece, ele cai. Pedimos ao nosso Lama que nos inspire e nos abençoe para que nossa prática nunca seja destruída e para que cheguemos ao resultado final desejado. Como o Senhor Gampopa diz: “Quando um Bodhisattva é vigoroso em todos os caminhos de sua vida, ele precisa se esforçar sem ficar extenuado física ou mentalmente. Isso é conhecido como ‘o vigor sempre ativo de um Bodhisattva’.”

 

Conclusão

 

“Abençoe-nos para que o arrependimento nasça das profundezas de nossos corações.

Abençoe-nos para que eliminemos todas as nossas maquinações.

Abençoe-nos para que a lembrança da morte esteja sempre presente em nossos corações.

Abençoe-nos para que desenvolvamos total confiança nas leis do carma.

Abençoe-nos para que o nosso caminho fique livre de obstáculos.

Abençoe-nos para que sejamos capazes de grandes esforços em nossas práticas.

Abençoe-nos para que possamos conduzir as situações difíceis de forma a não nos desviarmos do caminho.

Abençoe-nos para que os antídotos, através de seus próprios poderes, sejam completamente efetivos

Abençoe-nos para que a devoção genuína se manifeste em nós.

Abençoe-nos para que enxerguemos a verdadeira natureza da mente.

Abençoe-nos para que a autoconsciência seja despertada no centro de nossos corações.

Abençoe-nos para que as aparências enganosas sejam completamente eliminadas.

Abençoe-nos para que alcancemos a iluminação em uma só vida. ”

Os últimos versos são um resumo da súplica “Chamando o Lama de longe”. Eles expressam a sinceridade da perfeita renúncia, da genuína devoção, da pura atenção e da pura consciência.

Eu gostaria de encorajar todos a recitarem essa prece com frequência, pois ela é uma das mais importantes preces da Tradição Kagyu. Nós a recitamos várias vezes para gerarmos e cultivarmos pura fé e devoção ao nosso Lama, que é nosso refúgio permanente, indestrutível e fundamental. Como conclusão, recitemos os últimos versos da prece:

“Nós oramos a você, precioso Lama.

Bondoso Lama, Senhor do Dharma, nós o chamamos com ardor.

Para nós, seres sem valor, você é a única esperança.

Abençoe-nos para que nossas mentes e a sua sejam uma só coisa. ”

Vajra

 

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Nota da tradução para o inglês: A tradução do Texto Raiz foi realizada por Dzogchen Ponlop Rinpoche e Michele Martin e baseou-se em uma versão realizada pelo Comitê de Tradução Nalanda, em “Journey without Goal”, de Chogyam Trungpa (Shambhala, 1985); publicada no “His Eminence Jamgon Kongtrul Rinpoche. In Memory”, Jamgon Kongtrul Labrang, Rumtek, Sikkim, 1992, páginas 42-73. As instruções apresentadas por Jamgon Rinpoche na França, em 1990, foram transcritas para os arquivos do Monastério Pullahari, no Nepal, e organizadas por Gaby Hollmann, responsável por quaisquer erros.  

Todos os conteúdos © Thar Lam

Original em inglês: ‘The Supplication: Instructions on Calling the Lama from Afar by Jamgon Kongtrul Lodro Thaye the Great’. Thar Lam, The Path of Liberation, The International Journal of Palpung. Dezembro, 2007. p. 15 – p.37

Traduzido para o português por KTC – Cláudia Marcanth.

Revisado e editado por Cláudia Carréra.
KTC, maio de 2015

Nossos agradecimentos a Cláudia Marcanth pela tradução.

Possam todos se beneficiar!