O Budismo nasceu na Índia há cerca de 2500 anos, de um príncipe chamado Sidharta Gautama, do clã dos Sákyas, que renunciou a toda sua vida de riqueza e poder, para concluir que a verdade está no “caminho do meio” e não dos extremos. Pela análise profunda da mente humana, ele alcançou o estado da mente perfeita, desperta: a mente de um Buda.
Devido às características relacionadas com os estudos da mente humana, desapegada de conceitos ético-religiosos, o Budismo é a única religião do mundo a não se impor por meio de conquistas políticas ou militares, atravessando fronteiras e se adaptando as tradições culturais dos países onde tem chegado.
Budismo tibetano
Cerca de 1200 anos após a Iluminação do Senhor Buda, chega ao Tibete um grande Mestre Budista, Guru Padma Sambawa, para difundir o budismo. No Tibete, o Budismo floresceu, assimilando as características regionais, com toda sua musicalidade e cores. Surgiu então o Budismo Vajrayana.
O Budismo Tibetano e seus manuscritos (que forma o maior compêndio religioso do mundo) permaneceram intocados até a metade do século XX quando, a partir de questões políticas, começaram a serem difundidos pelo mundo ocidental.
No início dos anos 60 e 70, o Budismo Tibetano começou a ser conhecido em países da Europa e America do Norte, alavancado principalmente pelos movimentos de insatisfação dos jovens daquela época.
